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Trabalhadores nas ruas contra retirada de direitos

ato cut ruasMilhares de pessoas tomaram o Centro de Aracaju, na tarde do dia 22/9, no Dia Nacional de Mobilização e Luta. O ato aconteceu em todo o país, organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, e foi uma espécie de “esquenta” rumo à greve geral nacional, que pode ser deflagrada a qualquer momento.

Na capital sergipana, os trabalhadores se concentraram na Praça da Bandeira e seguiram em caminhada até o Palácio da Justiça, na Praça Fausto Cardoso.

A sede do Tribunal de Justiça foi escolhida como destino devido aos atrasos salariais do Governo do Estado, que afligem servidores públicos da ativa e aposentados todos os meses. Os sindicatos exigem que juízes e desembargadores decidam em favor dos trabalhadores prejudicados e não do Governo que infringe a lei.

“A esperança do trabalhador é que os desembargadores dessa casa façam de fato justiça e obriguem o Governo do Estado a cumprir sua obrigação, pagando salários e aposentadorias de forma integral e em dia”, disse Rubens Marques, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE).

Os protestos realizados nesse dia em todo país tiveram como perspectiva alertar a classe trabalhadora em relação direitos que estão sendo ameaçados e para a necessidade de construir uma greve geral, que deve acontecer em breve.

Entre os alertas feitos pelos sindicatos constam a precarização das relações de trabalho através do pacote de medidas do Governo Federal, que prevê jornada de trabalho de 12 horas diárias, terceirização sem limites, contratos de trabalho em que a negociação com o patrão, a parte mais forte, seja mais importante que a lei, privatizações, além de mais tempo de trabalho para poder se aposentar, como preconizam o projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), associado à proposta de emenda à Constituição 241 (PEC 241/2016) que reduz investimentos em Educação e Saúde.

O serviço público de Sergipe ainda tem que encarar o parcelamento de salários e aposentadorias.Trabalhadores sergipanos também denunciam os deputados federais do Estado que votaram a favor do PLP 257.

(Com informações do site da CUT-SE)

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