Algumas coisas estão fora da ordem na Deso
Não é praxe, na Deso, o envolvimento direto da sua Direção Executiva com as questões da segurança e saúde no trabalho, salvo quando da ocorrência de acidentes graves, que, além de danos materiais e risco de morte, provocam desgastes na sua imagem perante os governantes que lhes confiaram os seus cargos.
De maneira não muito diferente, gerentes de todos os escalões, por não se considerarem responsáveis pela segurança dos trabalhadores que estão sob as suas ordens, esquivam-se, de todas as formas possíveis, de assumir responsabilidades pela segurança dos seus colegas de trabalho.
Com raríssimas exceções, a maioria simplesmente age de forma opressora, querendo de qualquer forma impor os métodos de trabalho que ele julga serem os mais corretos, isso sem haver anteriormente o mínimo de diálogo para que houvesse pelo menos um prévio conhecimento do que está se tentando implantar.
Pensamos que essa postura tem que ser mudada, sobretudo quando essas ações estão interferindo diretamente no cotidiano dos trabalhadores. Nos últimos meses, estamos recebendo inúmeras denúncias deste tipo de ocorrência.
Seria ideal que a questão da segurança no local de trabalho seja considerada como parte integrante do sistema produtivo, recebendo dos gerentes a mesma atenção dispensada a outras questões pertinentes ao dia a dia dos companheiros de trabalho.