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Área da DESO invadida em Campo do Brito

deso campo britoÉ profundamente lamentável vermos como o patrimônio público, na ótica da maioria dos administradores, é tratado: com extremo desleixo e falta de compromisso. A quem interessa isto? Somente um grupo restrito deve saber responder. Mas também não confessam nem sob tortura.

Há algo nebuloso no ar. Senão, os mesmos senhores que hoje estão à frente da empresa não deixariam quase todo o patrimônio da DESO chegar ao estado de extrema penúria em que se encontra.
Vemos também um excesso de benevolência por parte do Conselho de Administração da empresa, doando terrenos, edificações, etc., sem qualquer justificativa plausível, patrimônio esses que não lhes pertencem individualmente, e sim a todo o coletivo da sociedade. Acreditamos que essas doações podem ter cunho politico, pois estão sendo feitas a prefeituras que fazem parte das hostes do governo, ou seja, dão sustentação política ao mesmo.

No município de Campo do Brito, um terreno, excepcionalmente bem localizado, foi invadido e já tem até uma casinha construída. O SINDISAN denunciou o caso em meados do ano passado e nada foi averiguado, nada foi feito, e agora resta a DESO correr atrás do prejuízo. Também em Campo do Brito, no povoado São José, uma olaria se apropriou de uma grande área da Empresa. O SINDISAN denunciou e, novamente, nada foi feito.

Agora, imaginemos estes mesmos gestores – que andam chorando por falta de verbas até para comprar material de limpeza – administrando seus bens particulares da mesma forma com que administram a DESO! Logo, logo teríamos como colegas de empresa algumas dezenas de pedintes maltrapilhos, andando em carros de luxo locados pela DESO, mas com apenas alguns míseros centavos nos bolsos.

A responsabilidade do SINDISAN se faz presente em cada vírgula aqui digitada. É lamentável que a mesma coisa jamais possa ser dita para o nosso admirável plantel de administradores públicos.

 

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