Arvores cortadas: faltaram raciocínio e melhor estudo

 Não dá para entender como alguém pode tomar a atitude, no mínimo atabalhoada, insensata e incompreensível de mandar derrubar todas as árvores existentes da área da ETA/Escritório da cidade de Poço Redondo. Isso nos dias atuais e ainda mais por se tratar de uma região situada em pleno Sertão Sergipano, que carece, e muito, de áreas verdes e com árvores frondosas.

Com que alegação? Quem sabe porque talvez as árvores fossem velhas demais, ou que não seriam árvores frutíferas, ou ainda que estivessem apodrecidas, oferendo risco eminente de queda, causando perigo de morte para aqueles que lá trabalham. Mas não se sabe o que se passou na cabeça dessa pessoa para ter tomado uma atitude tão drástica e irreversível, ao menos num curto espaço de tempo.

As consequências dessa atitude extrema já podem ser notadas no próprio local, onde vemos um velho prédio carcomido pelo tempo jogado no meio de uma área erma, insólita, esturricado pelo sol causticante do Sertão Sergipano.

Se alguém disser que pensou em renovação das árvores, já que sabemos que a Deso conta com uma equipe de reflorestamento e que esta está em atuação na área, o que podemos dizer é que no mínimo a pessoa foi mal orientada. Como se sabe, não se faz derrubada de árvores sem que se faça um estudo prévio das consequências dessa derrubada, já que novas árvores, se for o caso em questão, não crescem de uma hora para outra. Às vezes, demanda anos.

Portanto, pensamos que atos como esses devem ser bem analisados e discutidos exaustivamente antes de serem postos em prática, já que uma vez feito não se pode voltar atrás. O SINDISAN pede mais coerência e que atos desta natureza jamais sejam executados sem se medir as consequências e também as repercussões negativas por eles geradas.    

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