Chefias com nervos a flor da pele
O SINDISAN vem recebendo constantemente reclamações de companheiros da base sobre o comportamento reprovável de alguns ocupantes de cargo de chefia.
Relatam que certos chefes se dirigem aos seus subordinados como os sargentos da ditadura se dirigiam aos seus recrutas: com truculência, berros e xingamentos.
Lembramos a esses companheiros que exercem cargos de chefia na DESO que essas posições são temporárias. De repente, muda-se o governo ou a direção da Companhia, ou mesmo por pedidos de alguns políticos, altera-se todo o cenário e aquele que era chefe volta a ser um simples mortal.
Por outro lado, o sindicato entende estes comportamentos (mas não concorda com eles, por serem injustificados) pela pressão que estes companheiros sofrem tanto da direção da Companhia quanto dos usuários, para prestarem um serviço de qualidade.
Mas, infelizmente, hoje na DESO falta de tudo para se poder desenvolver um trabalho com eficiência. Quando tem material, a qualidade é ruim. E quando os trabalhadores precisam estender as suas atividades, sequer há um fundo rotativo para custear a alimentação dos mesmos, como demonstrado na matéria de capa.
Quando o SINDISAN alerta sobre o desmonte e a possibilidade de privatização da Companhia, os bajuladores de plantão dizem que o sindicato está vendo fantasmas. Mas, para nós, a realidade diária só mostra que esses fantasmas, então, estão bem vivos!