Contando com uma boa participação dos trabalhadores da Cohidro, o SINDISAN promoveu, no dia 03/08, um ato de mobilização, na Sede da Companhia (foto), para que a direção da Cohidro expusesse para todos os trabalhadores como ficará a situação daqueles com mais de 70 anos já aposentados, mas que continuam na Companhia. Contamos, também, com a valorosa presença do advogado Henry Clay Andrade, da Advocacia Operária, que dirimiu as dúvidas suscitadas pelos trabalhadores presentes.  

O que a categoria queria mais saber é se no ato do desligamento definitivo  esses trabalhadores receberão as verbas rescisórias na integralidade, inclusive com o pagamento da multa sobre o FGTS, ou se a Cohidro seguirá a recomendação da Procuradoria Geral do Estado – PGE, que diz que nesses casos de aposentadoria compulsória não cabem o pagamento de tais valores, o que levaria o próprio Governo a uma contradição tremenda, já que em outros órgãos já extintos, como a Emsetur e Pronese, havia funcionários na mesma situação dos da Cohidro e todos eles receberam, junto com as suas verbas rescisória, os valores referentes à multa de 40% sobre o saldo do FGTS.

A direção da Cohidro se reuniu no dia 04/08 para expor seus argumentos para a Comissão encarregada de estudar o projeto de fusão da Cohidro. Mesmo prometendo informar ao sindicato a posição tomada pela direção da Companhia sobre a questão, até o fechamento desta edição do Água Quente, ninguém entrou em contato com o SINDISAN.