Corte de despesas com segurança só favorece a ação dos meliantes

Depois de várias reduções de despesas feita pela DESO no ano passado, principalmente na segurança de suas unidades e dos trabalhadores, a empresa continua reduzindo despesas. Sim, despesas e postos de trabalho.

Vejam o absurdo: uma área perigosa como é o Almoxarifado Central e as lagoas do Marcos Freire II, agora estão praticamente “ao Deus dará”, visto que nas lagoas não existem mais nenhum vigilante – isso mesmo, nenhum vigilante! –, deixando, assim, os pobres dos operadores à deriva, expostos a todo tipo de agressão que possa vir a ser causada por meliantes.

E no Almoxarifado Central, como noticiado no Água Quente do dia 20/8/2015, está numa situação deprimente, porque está no meio do mato. O matagal está tomando conta daquela unidade importantíssima, onde antes trabalhavam três vigilantes – um na portaria e dois fazendo ronda na área (ou no matagal). Agora há somente um na portaria.

Uma pergunta: um vigilante pode guarnecer uma área daquele tamanho? E mais: essas ações são cortes de despesas ou de depredação do patrimônio público? Será que isso irá acabar somente no momento em que acontecer uma tragédia? Gostaríamos de respostas urgentes, visto que se continuar desse jeito que está, a tendência é aumentar a insegurança e destruir a DESO. E no fechamento desta edição ficamos sabendo que a ETA de Propriá foi assaltada mais uma vez (mais informações na próxima edição).

 

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