DESO continua fazendo ‘ouvido de mercador’

É incrível como a DESO insiste em permanecer no erro e fazer sempre “ouvido de mercador” para as contínuas denúncias efetuadas pelo SINDISAN, diante do altíssimo grau de deterioração e sucateamento de praticamente todas as suas Unidades Operacionais, tanto na Capital como no interior do Estado.

Chega a ser constrangedor ver ruir, dia após dia, unidades de extrema importância para a população pelo tipo de serviço que executam, principalmente nos dias atuais, onde vemos a todo minuto nos meios de comunicação a imensa crise de desabastecimento de água que toma conta praticamente de todo o nosso País.

É para nós incompreensível e inaceitável a falta de atitude por parte dos gerentes da DESO para que se comece a pôr fim, de uma vez por todas, a essa política de autodestruição, adotada de forma irresponsável e criminosa por quase todos os governos que no poder estiverem ao longo das últimas décadas, sempre defendendo interesses que nunca apontaram para a melhoria da DESO, e sim para satisfazer a “acertos políticos”.

Devemos aproveitar o momento atual, em que a população vem clamando por transparência absoluta dos gestores na condução das empresas públicas, para dar total publicidade à real situação da DESO, até para se apontar quem são, de fato, os verdadeiros causadores do estado de penúria hoje observado na Companhia.

Para além do descaso, existem alguns funcionários, protegidos por políticos, que passam anos sem ir a seu local de trabalho dentro da DESO, mas que, no entanto, recebem religiosamente no final do mês os seus gordos salários pagos pela população. A pergunta que fica no ar: por que não divulgar os nomes desses privilegiados e toda a sangria que eles causam à DESO?

Aproveita-se e divulga-se para a população quem de fato trabalha e quem entra na folha de pagamento da Companhia de forma sorrateira, indicado por políticos que estão ou estiveram no Governo.

O momento é agora! A DESO não pode continuar do jeito que está, ou seja, comprometendo o que arrecada para pagar salários de pessoas que não fincam sequer o pé na DESO há anos. Enquanto isso a Companhia definha junto com toda sua estrutura física e também humana.

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