Ultimamente muitos funcionários da DESO vêm correndo contra o tempo para fazerem um curso de conduta e disciplina, cujo prazo já está se findando.

Não obstante todo esse interesse da empresa de que seus trabalhadores estejam inteirados de suas práticas e como estas ordens afetam suas relações laborais, há muitos casos alarmantes de condutas inadequadas nos ambientes de trabalho, sobre os quais a empresa tem feito vistas grossas, ignorando, inclusive a necessidade de medidas disciplinares, a partir da abertura de Inquérito Administrativo interno.

Existem ainda as situações que são levadas adiante e aquelas ignoradas por alguns gestores para não terem que administrar sanções a alguns protegidos. A necessidade de observação da conduta que precisa ter cada trabalhador em seu ambiente de trabalho deve partir de si mesmo, obviamente; mas ignorar certas práticas erradas de um ou outro trabalhador fica aquém do que se espera dos gestores da empresa.

O sindicato está sempre recebendo denúncias relacionadas a assédio moral por parte de gestores, alguns que, de forma indiscriminada, fazem imposições sem considerar as condições de trabalho; como há relatos também de trabalhadores que agem como se estivessem acima de qualquer código ou regulamento, destratando outros colegas de trabalho, inclusive com ameaças.

O SINDISAN tem buscado mediar algumas situações, sempre com o propósito de que a melhor medida para o trabalhador e também para a empresa seja tomada e prevaleça. E em relação a práticas abusivas de um colega contra o outro, esperamos que os gestores não ignorem essas situações – como já aconteceu –, para evitar a perpetuação do desrespeito.