Eleição suspensa, categoria aguarda definição de nova data
Já não é grande novidade para a maioria da categoria, mas é importante reforçar a informação sobre a suspensão do processo eleitoral, que aconteceria nos dias 12 e 13 de julho últimos, para definição da Direção Executiva e Conselho Fiscal do SINDISAN para o triênio 2017-2020.
A decisão pela suspensão da eleição foi do Juiz Substituto da 4ª Vara do Trabalho de Aracaju, José Ricardo de Almeida Araújo, atendendo à ação movida pela Chapa 2 – Renovação de Verdade, que alegou descumprimento de prazos, por parte da Comissão Eleitoral (CE), na entrega da lista atualizada de aptos a votar ativos e aposentados, com nomes, endereços completos e CPF (coisas que não são exigidas no Estatuto do sindicato), e falta de tratamento igualitário entre as chapas participantes.
A Comissão Eleitoral manifestou-se sobre a decisão judicial. Em nota, colocou que a CE, “prezando pela ética, total transparência e imparcialidade, cumprimos todos os requisitos previstos no Estatuto do SINDISAN, adotando os mesmos procedimentos das eleições anteriores”.
De acordo com informações passadas por membros da CE, as determinações da liminar já foram cumpridas. No dia 14/7, as listas completas de votantes foram entregues à representante da Chapa 2 na Comissão. No entanto, ela recusou-se a receber. Sendo assim, a CE irá fazer a entrega das listas por via judicial, a fim de dar prosseguimento ao processo eleitoral.
Portanto, a Comissão deve se reunir para, em breve, definir o reinício do processo e marcar nova data para as eleições do SINDISAN.
Para Sérgio Passos, presidente do sindicato, é preciso que a categoria faça uma reflexão: a quem interessa a judicialização das eleições e quem ganha com o adiamento do pleito.
“Estamos vivendo um momento difícil para os trabalhadores, em especial, os da Deso frente à continuidade do Governo do Estado nas tratativas para a uma possível privatização da Companhia, além das demais lutas que cabem ao sindicato. Sem a definição das eleições, isso só prejudica a categoria. É preciso avaliar isso”, lamentou Passos.