Em reunião do Coletivo Nacional de Saneamento, trabalhadores(as) lançam Comitê Popular de Luta

Reunidos em Brasília, na terça-feira (5), dirigentes sindicais dos trabalhadores do saneamento participaram da reunião presencial do CNS – Coletivo Nacional do Saneamento. Na reunião, o especialista em saneamento Abelardo Oliveira Filho tratou da Lei 14.026/2020 e falou sobre os impactos da sua aplicação.

O secretário de Comunicação do ONDAS – Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento -, Marcos Helano Montenegro, também proferiu palestra, apresentando a Campanha Sede Zero e o PL pelo direito à água, ambos em debate na audiência pública que ocorreu na quarta-feira (6), na Câmara dos Deputados.

Após as apresentações, os dirigentes debaterem os pontos fundamentais que vem afetando os (as) trabalhadores (as) do setor, como, por exemplo, a conjuntura dos processos de privatização e regionalização do saneamento nos estados e elaboraram estratégias para o enfrentamento desses processos. Mais informes serão repassados em breve.

Estavam presentes dirigentes dos estados de Sergipe, São Paulo, Espírito Santo, Amapá, Goiás, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Sul.

A reunião do Coletivo Nacional de Saneamento contou, ainda, com a participação do deputado federal João Daniel, do PT/SE.

Comitê Popular

Ao final da reunião, os presentes realizaram o ato de lançamento do Comitê Popular de Luta dos(as) Trabalhadores (as) do Saneamento, que contou com a presença do deputado federal Joseildo Ramos.

A partir deste ato, o objetivo é que sejam criados comitês de luta também nos estados, com o objetivo de construir uma agenda de mobilização e organização permanente para defender o saneamento público, universal, de qualidade e com controle social para todos os brasileiros(as), além da defesa intransigente da democracia e dos dos direitos trabalhistas e sociais.

Os Comitês Populares de Luta é parte de estratégia da CUT para mobilizar os trabalhadores para que o Brasil retome o rumo do desenvolvimento, com emprego, renda e justiça social. É também tarefa daqueles que participam dos Comitês em todo o país, combater as mentiras contadas pelo atual governo de Jair Bolsonaro que ataca as instituições e fere a democracia.

(Com informações do site da FNU)

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