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Enquanto em algumas unidades falta, material é ‘desovado’ na Regional Sul

IMG-20150617-WA0013Não dá para esconder os absurdos observados dia após dia pelo SINDISAN em quase todas as unidades da DESO. Desta vez flagramos uma imensa desova de conexões de PVC no Escritório de Lagarto, material que todos sabem que está faltando para uso nas demais Regionais. Todo esse material (confira na foto) foi trazido do Almoxarifado Central da DESO, em Socorro, ninguém sabe o porquê e a que se destina.

Há que se perguntar por que as prateleiras do Almoxarifado Central estão quase que vazias e o pouco que se tem de conexões é levado para uma única Regional sem que ninguém saiba – ou se sabe não quer dizer – qual destino lhe será dado?

Parece que as coisas na DESO só funcionam às escondidas, levando à suspeição tudo que acontece no âmbito da Companhia. Alguns gerentes pagam dobrado para que assim seja. A foto comprova o que estamos denunciando. Alguém pode dizer, em resposta ao SINDISAN, que tudo está guardado. Porém, vale ressaltar que lugar de material em excesso é no Almoxarifado, senão, para que a sua existência?

É bom lembrar que esse material, que se encontra deteriorando sob o sol e a chuva, não pertence a nenhum gerente da DESO; portanto, é preciso zelo pelo patrimônio da Companhia, que sofre amargamente com os descasos patrocinados por gestores continuamente denunciados aqui.

MAIS PROBLEMAS

Mais uma da Regional Sul. Denúncias apontam que vários condomínios particulares, que estão se alastrando por toda aquela região, a maioria já possui água potável fornecida pela DESO com medição individualizada a pelo menos uns quatro meses.

Entretanto, o chefe da Regional (ou talvez o responsável pelo Setor de Cadastro) ainda não arranjou um tempinho sequer para fazer o devido cadastramento dos imóveis, causando, com isso, um prejuízo considerável para a companhia, pois onde há água fornecida e os clientes não são cadastrados, não há faturas e não há incremento na receita. Mesmo que a DESO estivesse com as suas receitas em ótimo estado, isto por si só não se justificaria: abrir mão de forma tão escancarada de possível aumento de faturamento.

Outro caso deplorável, também detectado pelo SINDISAN, trata dos pedidos de religações feitas pelos clientes logo após a negociação dos débitos em atraso com a DESO; devido esse pedido, em alguns casos, estarem levando de três a quatro meses para serem executados. Desses clientes, alguns estão fazendo a religação à revelia da Companhia, configurando furto de água (o popular “gato”).

As denúncias feitas ao SINDISAN não citam se as caixas de medição ainda são localizadas no chão (piso), o que impediria a execução da religação por não estar em conformidade com o padrão de ligação residencial da DESO. Feita essa ressalva, pedimos averiguação imediata de todos os fatos relatados e que se cobre de quem é de direito, pois as notícias que nos chegam deixam transparecer que alguém está administrando a DESO como se esta fosse de sua propriedade, sem dar satisfação a quem quer seja.

Também parece que as extensas reuniões, que acontecem às segundas-feiras com os chefes das Regionais, não estão servindo para absolutamente nada, ou então, para justificar o pagamento de diárias, pois soluções práticas ninguém nunca viu, o que é de se estranhar, e muito. Exigimos respostas imediatas da presidência da DESO, sob pena de expressa omissão e conivência com todos esses desmandos.

 

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