Estamos recebendo várias denúncias, de toda parte do estado, dos companheiros operadores de ETAs em relação aos vários filtros das estações, sejam eles de fibra de vidro ou de concreto, que estão danificados ou já paralisados, muito deles há mais de dois anos, causando, dessa maneira, uma sobrecarga nos demais filtros restantes. Como todos sabem, isso pode ocasionar um ruptura total desses filtros, consequentemente, ocasionando a paralisação total da estação.

Vale lembrar que, anteriormente, a DESO dispunha de uma equipe de manutenção própria que, mediante uma programação criteriosamente planejada, percorrendo todas as unidades da companhia, cidade por cidade do interior. Onde quer que se precisasse de manutenção preventiva e também corretiva esta equipe estava presente. Havia casos de se ficar por uma semana completa no interior do estado fazendo suas intervenções.

Pois bem, hoje, em nome de uma pretensa economia, essa equipe foi extinta. Isso é o que podemos chamar de “economia de palitos”, que não tem nem fundamentos práticos, já que no caso em questão via-se realmente os resultados positivo do trabalho da equipe em suas intervenções nas estações, coisa hoje que não existe em lugar algum da DESO.

Muito pelo contrário, quando alguma empresa terceirizada começa a fazer esse tipo de serviço, geralmente não o conclui, deixando tudo à revelia, cabendo ao chefe imediato se virar com a mão de obra local ali existente.

São sobre fatos como esses que temos que questionar: a quem interessa o desmonte das coisas que a muito custo e determinação dos colegas ainda funcionavam nesta Companhia? Sabemos que as terceirizadas são quem determina o rumo de quase tudo que acontece na DESO. Quem lhes dá tanta autonomia? Não sabemos, e nem tampouco com que contrapartida.

Pelo jeito, alguns ganham com isso, pois casos iguais só estão se multiplicando dentro da DESO. E o pior, com a anuência de quase todos que estão no comando da Companhia.