FNU esteve na Rio +20

fnu_cupulpa_povosA Federação Nacional dos Urbanitários e as entidades parceiras participaram, na Tenda Azul da Cúpula dos Povos, da oficina “O futuro do modelo energético em países em desenvolvimento”. O encontro reuniu centenas de ativistas, sindicalistas do Brasil e do exterior, sobretudo companheiros e companheiras da América Latina, que contribuíram muito com os debates.

A oficina apontou principalmente para a importância de se democratizar as políticas energéticas dos países, ou seja, a sociedade tem que ter o direito de escolher e influenciar nas discussões das matrizes energéticas a serem adotadas pelos governos.

Durante as exposições os debatedores destacaram a necessidade da ampliação da luta urgente contra a privatização e uma nova governança deste setor com a participação popular através do controle social e público. O presidente da FNU, Franklin Moreira, destacou o momento do setor no Brasil. “Acredito que a discussão pela energia renovável muito importante, porém, temos que alertar que há muito que se avançar, um exemplo é a energia eólica, que tem toda a sua tecnologia importada. Dessa forma ficamos reféns de grupos privados internacionais. O Brasil precisa construir uma indústria nacional para gerar melhores empregos e renda”, avalia.

“Outro ponto fundamental para os trabalhadores e a sociedade diz respeito à democracia na política energética. O exemplo mais atual é a chamada renovação das concessões. A FNU tem feito esse debate com a sociedade alertando sobre a importância da renovação imediata, pelo risco que representa a licitação, o novo nome da privatização no setor”, disse.

De acordo com o secretário de Relações Internacionais da FNU, Edvaldo Gomes, acima de tudo é preciso acabar com a visão mercantilista do atual modelo energético nacional. “A política energética do Brasil vem aprofundando os desníveis regionais, gerando pobreza em vários estados”, alertou ele.

Leia mais no site da Federação, no endereço www.fnucut.org.br.

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