Pedra cantada, vigilantes são novamente rendidos e roubados
Como em um filme de premonição, o SINDISAN denunciou no boletim Água Quente, de forma enfática, há cerca de dois meses, que se não fosse feito o conserto da forma mais rápida possível do portão automático de acesso ao Distrito Norte, a reforma sofrida na guarita de segurança de nada valeria, pois quando o vigilante se dirigisse para efetuar a abertura do portão, seria uma presa fácil para marginais, que lhe renderiam e daí poderiam praticar o que bem quisessem contra os trabalhadores daquela unidade.
Pois bem, como uma pedra cantada em um jogo de damas, não deu outra. No último dia 17, quando da troca do turno entre os vigilantes, por volta das 6 horas, aconteceu o que era presumível que aconteceria: dois marginais – um armado de revólver e o outro com uma faca – renderam os vigilantes, roubaram a arma e tocaram o terror, ameaçando perfurar as barrigas dos seguranças com a faca e perguntando pela motocicleta dos mesmos.
Os meliantes queriam subir até o R1 para também roubar o operador de plantão, entretanto, acabaram por mudar de ideia.
Agora, o absurdo: o portão automático, segundo nos foi informado no Distrito Norte, só não foi ainda consertado devido a um mero entendimento – equivocado e também um capricho – do chefe local que insiste em afirmar que ele não oferece segurança na sua funcionalidade.
Então, agora o SINDISAN pergunta ao digníssimo ‘expert’ em segurança: qual a próxima medida a ser tomada depois do ocorrido? Deve-se esperar que algum trabalhador seja morto durante a investida de marginais?