Uma denúncia que nos chegou da Área 200 traz uma grande sensação de tristeza. Segundo alguns companheiros que trabalham na Regional Sertão, os desmandos ali estão fora dos limites. Nenhum chefe reconhece o valor dos trabalhadores e nem o valor do trabalho realizado pelos mesmos.

Nas unidades não há mobiliário decente. Birô, cadeiras, armários, fogão e geladeira são utensílios de primeira necessidade, porém, nas unidades da Área 200 o birô é uma porta sobre dois cavaletes; as cadeiras são bancos de madeira; o fogão é um fogareiro dos funcionários; os armários são pregos na parede; e a geladeira é um frigobar que não pode ser utilizado pelos trabalhadores porque é para colocar os produtos químicos para análises.

Algumas perguntas que ficam no ar: onde os trabalhadores devem colocar seus alimentos, visto que os mesmos trabalham em turnos de 24 horas? Por que não existe um padrão de funcionamento nas unidades da DESO? E por que ainda persistem esses absurdos dentro da companhia?