Protocolo Geral está em situação precária

A situação da sala do Protocolo Geral na DESO é um símbolo mais que claro de como está toda a sede da Companhia: no desprezo. Graças a “brilhante” iniciativa de se fechar vários postos de atendimento na Capital e escritórios no interior, o serviço de atendimento à população tem se concentrado, em grande parte, na sede.

E esse atendimento tem ocorrido de modo mais do que precário, queimando ainda mais a imagem já tão desgastada da combalida DESO. O cenário é dos piores. São cadeiras quebradas para os funcionários que ali trabalham, tendo apenas dois computadores, que sempre dão problema; a iluminação também é precária. O ambiente tem gerado grande insatisfação dos usuários.

Aliás, é importante salientar que a quantidade de funcionários no atendimento – apenas três – é totalmente insuficiente para atender tanta gente que chega, gerando filas e impaciência das pessoas, que não encontram sequer cadeiras para se sentar. Com frequência, aparecem usuários idosos, que sofrem ainda mais para ser atendidos. Cadeirantes também têm dificuldades, já que a sala é bem grande, mas colocaram um balcão que deixa pouco espaço para as pessoas e menos ainda para quem é cadeirante.

Para piorar a situação dos três funcionários no setor – e aumento da espera para os usuários – toda a parte de expedição de documentos de comunicação internos da DESO sai do Protocolo Geral. Tudo isso para apenas três pessoas operarem e ainda atenderem à demanda que vem de fora, que poderia ser bem menor se houvesse mais postos e escritórios de atendimento na Grande Aracaju.

É preciso que os gestores da Companhia tenham um mínimo de sensibilidade e transformem aquele setor num ambiente propício para os trabalhadores atuarem com eficiência e mais agradável para atender os usuários, que merecem todo o respeito e qualidade no atendimento. Afinal, pagam pelos serviços que a DESO oferece.

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