Siri na Lata: SINDISAN e outros sindicatos fazem Carnaval de protesto com a CUT-SE
O Carnaval de rua dos trabalhadores e trabalhadoras teve muita cor, folia, alegria e também muito protesto com o Bloco Siri na Lata, da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe, que na sua 13ª edição, desfilou no centro de Aracaju, na quinta-feira, 08, com toda a sua irreverência e atitude.
Participaram vários sindicatos – um dos destaques foi o SINDISAN – e suas lideranças, bem como trabalhadores e trabalhadoras de vários setores que, ao som de uma animada bandinha de frevo, que puxou o tema “Se votar não voltam”, não dando refresco aos golpistas que estão tentando destruir todas as conquistas da classe trabalhadora.
A resistência contra o golpe à democracia brasileira; a luta contra a reforma da previdência; a defesa da DESO como empresa pública e a denúncia das benesses dos altos cargos do Poder Judiciário deram o tom do Carnaval de protesto da CUT-SE e dos seus sindicatos filiados.
“As pessoas veem o Carnaval como um espaço apenas de diversão e folia. Nós aproveitamos a diversão e a folia para também protestar e defender os direitos da classe trabalhadora, diante de tantos ataques dos governos federal e estadual. Também aproveitamos para dialogar com a sociedade sobre a importância de manter a nossa DESO como empresa pública de saneamento e contra a privatização da água, que só interessa aos empresários e às multinacionais, que só visam lucro e estão pouco preocupados com a população, em especial, a mais pobre, que paga a tarifa social”, destacou Sérgio Passos, secretário-geral do SINDISAN.
Dirigente nacional da CUT, a professora Ângela Melo afirmou que a luta segue contra os golpistas no cenário nacional e em Sergipe. “Viemos denunciar também quem reproduz a política do governo federal golpista em Sergipe, os desmandos do Governo Jackson que massacra aposentados, deixando todos à míngua sem seus proventos. Nunca sabem quando vão receber. Os aposentados de Sergipe estão sendo humilhados por este desgoverno. Também não podemos aceitar calados a reforma da Previdência e nem deixar que a ganância ataque as nossas aposentadorias”, disse.
O vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi, adiantou que depois do Carnaval vai ter muita luta contra a reforma da Previdência. “O governo golpista de Michel Temer já acabou com os direitos trabalhistas no ano passado, agora está querendo acabar com a aposentadoria dos brasileiros. Michel Temer apostou que o Carnaval ia desmobilizar o Brasil, mas a nossa resposta é a resistência do Siri na Lata”.
(Com informações do site da CUT-SE)