Tem operador itinerante sacrificando companheiros
O SINDISAN anda recebendo reclamações sobre os chamados “operadores itinerantes”, grupos de assistentes operacionais criados no interior para fazer o acompanhamento das estações de tratamento localizadas em pequenos povoados, geralmente para fazer a desinfecção da água.
O serviço requer o uso de motos durante quase todo o expediente, pois os povoados ficam na zona rural dos municípios.
A ideia é muito boa, porque não exige a permanência constante de funcionários em locais que a DESO sequer tem faturamento. Mas o fato de ser itinerante não desobriga o funcionário, quando não há serviços nos povoados, de retornar ao núcleo para também fazer os serviços de rua no local originário de sua lotação.
O que está acontecendo, porém, segundo as denúncias feitas ao sindicato, é que esses trabalhadores não estão retornando, ainda durante o seu expediente, e os núcleos das regionais ficam praticamente desguarnecidos de funcionários para as tarefas diárias de rua, como tirar vazamentos de rede e ramal, serviços que são braçais e penosos e precisam de uma equipe completa.
Ou seja, fica claro que esse problema só está ocorrendo porque está faltando gerenciamento, e isso está penalizando apenas um ou dois funcionários que ficam fixos na unidade.
É muito serviço pesado pra pouco trabalhador.