Trabalhadores em perigo de morte por negligência do Setor de Segurança da DESO

obra_desoRodando pelo Estado de Sergipe e pela Grande Aracaju, é fácil observar trabalhadores da DESO, terceirizados ou não, trabalhando dentro de enormes valas, nas montagens ou reparos de tubulações enterradas por todo o canto onde haja fornecimento de água. Muito bem. Para um simples transeunte que passa e começa a observar a árdua tarefa executada pelos valorosos trabalhadores, aquilo ali não passa de um simples trabalho de rotina da classe operária.

Agora, quando aquele observador vem a ser um legítimo representante da classe trabalhadora, ou seja, tem relação com o sindicato da categoria, aí sim ele vê que não se trata de mais um simples trabalho de rotina, e sim um cabedal imenso de irregularidades e não conformidades com as normas vigentes no  país e com a total falta de escoramento obrigatório.

Outro exemplo sempre observado é a falta de sinalização adequada, afastamento obrigatório das laterais do serviço, falta de EPI´s básicos para os executantes dos serviços, principalmente quando estes trabalhadores são terceirizados.

Então, senhores diretores, acidentes fatais causados por desmoronamento em valas já aconteceram antes e podem voltar a acontecer de uma hora para outra. A negligência com que a empresa trata do assunto chega a ser absurda. O último colega que pereceu em acidente dessa natureza foi na cidade de Japoatã. E o próximo será que talvez venha a ser de Aracaju?

Vamos ter que esperar outro acidente fatal acontecer para que algum tipo de providência seja tomada? Vários colegas nos mandam fotos de situações extremamente perigosas. Será  que só o Setor de Segurança não se atenta para esses fatos? O SINDISAN espera que a DESO adote medidas que venham de uma vez por todas a regularizar essas situações de perigo para o trabalhador.

 

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