A DESO pede socorro
A DESO, nos anos 70, chegou a ser considerada uma das melhores companhias de saneamento do Brasil. Infelizmente a qualidade do serviço prestado pela Companhia, já há algum tempo, vem caindo ano a ano.
Após a realização de visitas de rotina da direção do Sindicato nas unidades da Capital e interior do Estado, foram detectados que as ETAs, ETEs, Estações de Bombeamento e Escritórios encontram-se depredados; viaturas da contratada Flora estão paradas por falta de pagamento; funcionários reclamando que a última vez que chegou materiais de conserto e limpeza foi no final de 2009, ou seja, há mais de um ano e meio, acredite quem quiser!
O muro da DESO, em Lagarto, está caído há muito tempo, e os tubos das ligações de água estão expostos aos ladrões!
Outro problema encontrado foi funcionários trabalhando sem fardas e EPIs, onde os mesmos justificaram o não uso dos equipamentos – essenciais para manter a segurança e manutenção de suas vidas – informando que já tem mais de três anos que não recebem, mesmo tempo do não recebimento de fardas novas.
As consequências desse descaso são serviços prestados abaixo dos padrões mínimo exigidos, ocorrendo um aumento significativo de reclamações e demandas judiciais, com a existência de diversos vazamentos de água sem serem solucionados, ocasionando um grande desperdício do precioso líquido.
Quanto aos pedidos de ligações novas, desde novembro de 2010 que não mais são executados, e a alegação é que a contratada Camel teve o contrato concluído e até o presente momento não foi providenciada uma nova licitação.
Um absurdo e um grande desrespeito aos consumidores! São pedidos de ligações novas solicitado há mais de sete meses sem serem executados, em um levantamento preliminar aponta que são mais de 2.000 pedidos na fila de espera só no interior do Estado.
Aonde vamos parar? Cadê o governo das mudanças e qual é a verdade sobre a atual situação em que a DESO se encontra? O que fizeram com aquela DESO modelo nos anos 70?
Como sugestão, entendemos que a atual Diretoria da companhia deve visitar pessoalmente as unidades do interior, sem a presença dos chefes ou gerentes, e comprovar “in loco” a real situação.
Percebemos que existem duas DESO: uma propagada nas reuniões de gerentes e a outra, a real. Sugerimos a diretoria que fique com o real.
Chega de trabalhar numa Empresa que vende tantas mentiras! A população e os trabalhadores merecem algo melhor, bem melhor!