Até quando a inércia de alguns comprometerá o futuro da Deso?
É triste, mas é verdade. Em todo o estado, a Deso está dando ao futuro usuário que solicita uma ligação de água a previsão de até cinco meses para que o serviço seja executado. Além disso, falta água quase todos os dias em Santo Amaro, Laranjeiras, Riachuelo e outras cidades, e vários escritórios da Companhia que deveriam prestando atendimento à população, ficam fechados em pleno horário de expediente.
Pelo que se observa, a Deso caminha a passos largos para a falência total como uma Companhia de prestação de serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário. Tudo maquiavelicamente programado para que isso venha a acontecer. Enquanto isso, a população se revolta com a extrema falta de compromisso e seriedade de alguns dentro da Deso, que compromete os serviços prestados nessa área de extrema importância para a população. Isso só prejudica os trabalhadores, que são malvistos pelos usuários, sem ter culpa pela inoperância da Companhia.
São muitos os fatos desabonadores, confirmados ‘in loco’ pela Direção do SINDISAN, nas visitas que faz, regularmente, às unidades da Deso. Enquanto isso, alguns diretores da Companhia, mesmo com as inúmeras denúncias que fazemos, dificilmente saem dos seus confortáveis gabinetes refrigerados e verificam a veracidade das denúncias, mas ficam irritados com o Sindicato – que não tem compromisso com a mentira ou a manipulação de fatos.
Em lugar de fazerem a sua parte, muitos diretores da Deso, em momentos de ira e orgulho ferido, chegam ao absurdo de afirmar que os problemas da Deso se devem, em parte, ao Sindicato, que insiste em fazer tantas denúncias – para eles, infundadas.
A direção do SINDISAN tem plena convicção do que faz e do papel que tem a cumprir como entidade representativa da classe trabalhadora e comprometida, também, com a sociedade, que é a quem os trabalhadores prestam seus serviços.
Se tem alguém que de forma contumaz insiste em errar, esses estão nos altos cargos de direção da Deso, pois pelo quantitativo de denúncias e irregularidades despejadas quase que semanalmente pelo Sindicato, e quando, a partir delas, nenhuma atitude é tomada pela Deso, vemos que deve existir uma “força superior” que deve estar bloqueando as ações para que tudo permaneça exatamente da forma como está.
Mas até quando essa força superior vai agir dentro da Companhia? Até ela ser vendida?