Ato contra privatização da DESO e PPP’s marca Dia Mundial da Água
Com o apoio de companheiros da DESO, Cohidro, dos SAAEs de Estância e Capela, de sindicatos cutistas e de parlamentares estadual e da Capital, o SINDISAN comemorou o Dia Mundial da Água com um belo ato, no dia 22/3, no Calçadão da João Pessoa. Infelizmente, faltou mais participação da própria categoria.
O ato serviu como ponte de diálogo com as pessoas que passavam pelo local sobre a importância da água e do saneamento para o dia a dia da população, os riscos de um colapso hídrico mundial, e os perigos de uma possível privatização da DESO e de outras empresas públicas de água e esgoto, bem como as de iirrigação, como a Cohidro, seja por venda direta ou pela invasão das parcerias público-privadas.
A manifestação teve uma boa cobertura da imprensa sergipana e também falas de apoio da deputada estadual Ana Lúcia e do vereador de Aracaju Iran Barbosa, ambos do PT.
Panfletos da campanha em defesa da DESO como patrimônio público dos sergipanos foram distribuídos, com ótima aceitação por parte da população.
O companheiro Sérgio Passos falou do perigo que ronda a DESO a partir da onda de privatização do setor de saneamento que vem tomando muitos municípios brasileiros e alguns estados, como São Paulo, Tocantins, Alagoas, Pernambuco, Piauí e outros. Sérgio também lembrou do crescente sucateamento pelo qual vem passando a DESO e a falta de estrutura que é dado aos seus trabalhadores nos escritórios e estações na Capital e interior, como também sobre o excesso de terceirização na Companhia.
“Tudo isso nos parece cumprir com um propósito: rotular a DESO como uma companhia ineficiente e sucateada para assim justificar a sua privatização a baixo custo para multinacionais ou grandes empresas brasileiras, como a Odebrecht, que já vem entrando em vários estados com muita força. Precisamos passar isso para a população com muita clareza, pelo perigo que representa, porque essas empresas não estão interessadas em bem servir à população, mas apenas com o lucro. E água é um bem universal, não pode ser tratada como fonte de lucro para alguns”, explicou Sérgio Passos.