Chefia explora trabalhador como se fosse seu escravo
É difícil acreditar que, em pleno século 21, dentro de uma empresa pública, tenhamos que conviver com a exploração de chefia sobre trabalhador como se fosse nos tempos dos senhores de engenho, com seus capatazes lascando o chicote sobre os escravos.
Estamos vendo quase isso dentro da DESO, vide o caso que chegou ao sindicato de um companheiro sendo explorado todo santo dia por sua chefia, que praticamente o obriga a viajar por todo o estado, efetuando serviços de motorista, pedreiro, pintor, ferreiro, construtor de estações de tratamento, limpador de filtros etc.
Esse funcionário termina os seu dia de trabalho praticamente arrasado, pois além de trabalhar, tem que dirigir de volta a Aracaju, o que se tornando mais enfadonho ainda por causa das nossas horríveis estradas.
O pior é que, além de trabalhar feito burro de carga no campo, esse funcionário é obrigado pela chefia a tirar os períodos referentes às horas excedidas em folgas e em dias determinados por ele, impondo-lhe todo o tipo de assédio moral, como ameaças de suspensão ou de deixar-lhe, como costuma se chamar na DESO, “na pedra”, sem função alguma.
A coação sobre este funcionário é tão grande que o mesmo, segundo informações, além de problemas com a coluna, já está precisando de tratamento com psicólogo, pois os reflexos desta opressão já estão se refletindo em toda a sua família.
É bom lembrar que qualquer tipo de assédio contra funcionários constitui-se em crime, e que todos somos funcionários da mesma Companhia, não havendo nada que justifique qualquer tipo de coação ou opressão a um trabalhador; muito pelo contrário.
Entendemos que bons funcionários devem ser sempre estimulados e reconhecidos pelos bons serviços prestados à DESO e à população, sem que sofra qualquer tipo de retaliação. Infelizmente, o que vemos acontecer dentro da Companhia é a completa inversão de valores, que segue em ritmo desenfreado.