Foi realizada na quarta-feira, dia 21/5, assembleia com os servidores da COHIDRO, com a presença da assessora jurídica do SINDISAN, Dra. Lana Iara Góis. Na assembleia, foram discutidos os problemas relativos à licença-prêmio, que não está sendo paga.

Diante da exposição da assessora jurídica, ficou deliberado que os trabalhadores que desejarem, podem entrar com uma ação para cobrar o seus direito, que está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho e está dentro do Regulamento de Pessoal.

Há pendência entre os meses de julho a dezembro e, desde janeiro, a companhia diz que não mais pagará, por estar cumprindo um decreto do Governo do Estado. Os trabalhadores que quiserem entrar com essa ação individual já podem procurar o sindicato.

Sobre o Terço de Férias, que também não está sendo pago, temos a informação de que o Conselho da COHIDRO deliberou que manterá o não pagamento desse direito porque ele não consta no Acordo Coletivo de Trabalho, quando não há necessidade, porque é lei, e lei é para ser cumprida! Neste sentido, o sindicato, através da sua assessoria jurídica, vai entrar com uma Ação Coletiva para fazer valer a lei e o direito dos trabalhadores.

Dra. Lana também explicou que uma nova ação está em andamento, sobre o Plano de Saúde. O Acordo Coletivo diz que a empresa precisa repassar 3% do valor bruto da folha para serem distribuídos entre os dependentes declarados ao Imposto de Renda. A folha oscila mês a mês, mas a companhia está repassando um valor fixo. O porquê desse valor fixo ninguém explica. A ação visa conhecer este cálculo e, se houver diferença a receber, garantir esse repasse aos trabalhadores.

Foi discutido também a questão do reajuste salarial, que os servidores da COHIDRO estão sem revisão há dois anos. Ficou deliberado que a assessoria jurídica do SINDISAN fará uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, para que este venha a mediar um acordo entre as parte, já que na SRTE não foi possível.