DESO descarta unidades no João Alves e no bairro Siqueira Campos
Dando sequência a nossa série de denúncias sobre o total abandono na DESO e proposital sucateamento de parte de todo o seu patrimônio, desta vez mostramos, em fotos, a lamentável situação em que se encontra o prédio onde antes funcionavam a loja de atendimento da companhia no Conjunto João Alves e também o Distrito Norte. Este prédio foi abandonado, e não se sabe o motivo, para priorizar o aluguel de uma sala dentro das dependências do Shopping Prêmio.
Observem os senhores a quantidade de tubos de ferro fundido esquecido em meio do matagal. Vejam também quantos transformadores de alta tensão que poderiam estar em uso ou então abrigados em depósitos da DESO. Vejam também que de vez em quando chegam noticias de desabastecimento de água devido à falta justamente desses equipamentos, que por sinal são caríssimos. Como podem estar desprezados dentro de um matagal? Será que a diretoria de Operações sabe da existência desse material?
Passamos também no local onde funcionava a loja de atendimento ao bairro Siqueira Campos e toda sua adjacência, e o que vimos? Um prédio fechado, deteriorando-se com o passar do tempo, maculando cada vez mais a imagem de uma empresa pública já tão castigada em seu conceito de eficiência na prestação de um serviço essencial para população.
O SINDISAN lastima essa lógica de autodestruição, que não vem de agora, adotada por alguns administradores da companhia, que talvez, seguindo ordens expressas de alguns que têm interesses futuros e pouco honestos no total afundamento da DESO para que, com isso, possa justificar a sua total dissolução como uma autarquia pública de grande relevância.