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ETA de Riachuelo é de novo assaltada

assaltoMais uma assalto em unidades da DESO, e novamente na ETA da cidade de Riachuelo. Desta vez os marginais, em número de quatro e todos fortemente armados, agiram com extrema violência. Como se já soubessem o horário da troca de turno (pela manhã), talvez para aumentar o número de vítimas, os bandidos se apossaram de tudo que pudessem carregar dos trabalhadores: dinheiro, documentos, relógios, celulares e, por fim, a arma do vigilante, que estava guardada em um cofre, o qual eles arrombaram.

Os companheiros sofreram todo tipo de violência: espancamento, ameaças de morte, xingamentos e por pouco não houve disparo em um de nossos colegas, pois esta era a intenção de um dos componentes do bando. Felizmente, os meliantes chegaram a conclusão de que não havia necessidade de matar alguém.

O SINDISAN insiste em afirmar que não existe casualidade para um fato tão grave como este. É bem fácil para alguém que não esteve presente afirmar que se trata de algo fortuito e que tudo não passou de casualidade.

Sempre defendemos que a Direção da DESO precisa ouvir as ponderações feitas pelo Sindicato em questões relativas à segurança das unidades da DESO, a fim de dificultar o máximo possível a entrada de meliantes no interior das estações, usando os recursos hoje disponíveis, que sabemos não custar tão caro, como instalação de cercas tipo concertinas, câmeras de filmagem, sensores de presença, alarmes sonoros e outros itens do gênero. Esses itens atenuariam sobremaneira o acesso de pessoas indesejáveis.

Reunião na Deso

Diante do gravíssimo caso ocorrido, o SINDISAN teve uma reunião com a Direção da DESO para discutir este e os demais problemas que assolam e infernizam a vida de nossos companheiros de trabalho. Na reunião, a direção da Companhia se comprometeu em adotar medidas urgentes, onde se fizerem necessárias, para dificultar ou impedir o acesso de meliantes nas unidades.

A princípio, essas medidas serão adotadas na Caixa de Passagem de Malhada dos Bois e na ETA de Riachuelo. Esperamos que sejam ampliadas o quanto antes, até para que os companheiros que trabalham em outras unidades mais isoladas não sofram tanto com o estresse da falta de segurança. Que o diga o pessoal da Captação da Poxim II.

 

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