O SINDISAN, nas suas constantes e diárias visitas às unidades da DESO, desta vez esteve na EE3, e o que observamos e também documentamos não nos anima em nada. Percebermos que uma unidade daquela importância e que, por sinal, se encontra em fase de ampliação – que esperamos que um dia seja finalizada –, no momento não oferece as mínimas condições de trabalho para o operador de plantão.

Aconselhamos os diretores da DESO que aproveitem a obra de ampliação da estação e faça uma reforma para melhor em todas as instalações ali existentes, pois o que vimos está em situação de penúria, sujeito a um apagão de uma hora para outra: bombas centrífugas com enormes vazamentos, painéis elétricos sem proteção, exaustores queimados, iluminação deficitária, cabeamento elétrico correndo por calha totalmente alagada, calhas danificadas e obstruídas, fossa aberta e exalando um mau cheiro constante, vidraças quebradas, ruído e calor excessivos e mais alguns pontos que no momento não enumeramos fazem parte das diversas anomalias observadas por nós naquela unidade.

Sabemos que em ambiente de obra, caso em que se encontra aquela estação, alguns transtornos são inevitáveis, mas também não podem, de maneira alguma, tornarem-se definitivos. Apelamos aos responsáveis pela obra que voltem suas atenções para aquela unidade. Os trabalhadores estão sendo penalizados e assim não podem continuar os seus serviços.

O SINDISAN registrou um vasto material, com fotos, que comprova o teor desta matéria. Estamos à disposição de qualquer um que deseje dialogar para que possamos chegar a um consenso e, com isso, reverter a situação atual, trazendo condições dignas para que os trabalhadores possam desempenhar as suas funções.