É com extrema preocupação que a direção do SINDISAN – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe – vem acompanhando a onda de ataques do Governo do Estado ao SINTESE, entidade sindical que representa os trabalhadores e trabalhadoras em educação básica do estado de Sergipe, e ao seu presidente, o professor Roberto Silva.

Tanto a entidade quanto o seu presidente vêm sendo alvos de perseguição sumária por parte do chefe do Executivo Estadual, o governador Fábio Mitidieri, que, pouco afeito à lógica democrática do diálogo e da negociação, em lugar de receber os representantes sindicais para discutir e buscar soluções quanto à pauta de reivindicações da categoria, preferiu criminalizar o movimento legítimo de luta do magistério, solicitando a absurda abertura de inquéritos penal e civil contra o sindicato e o sindicalista por suposto “crime de desobediência às ordens judiciais” e para “apurar a prática de condutas antissindicais”.

A direção do SINDISAN repudia esse tipo de ação, que visa tão somente criminalizar a luta de toda uma categoria e silenciar os seus dirigentes sindicais, e expressa toda solidariedade ao magistério público estadual de Sergipe, em luta por direitos, e ao presidente do SINTESE, o atuante e aguerrido companheiro o professor Roberto Silva.

Em pleno estado democrático de direito, a luta por melhores condições de trabalho e de vida para os profissionais que garantem a educação dos filhos e filhas dos trabalhadores, mais que justa, é um ato pedagógico, não sendo aceitáveis ações truculentas que visam intimidar os que ousam lutar.

A direção do SINDISAN

Aracaju-SE, 19 de novembro de 2024.