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Papel do sindicato não é agradar, mas lutar pelo justo

alvoDiante do trabalho crítico e autônomo que desenvolve, o SINDISAN vem recebendo, de forma pontual, algumas críticas relativas a sua linha editorial, o que é compreensível, já que um dos objetivos do sindicato é fomentar a discussão, de forma construtiva, com os trabalhadores. Neste sentido, quando a crítica é construtiva e vem com critério meramente de contribuir para melhorar e aperfeiçoar cada vez mais a troca de informações entre sindicato e categoria, é sempre bem-vinda.

Mas, na prática, é sabido que há interesses de alguns trabalhadores que são totalmente antagônicos ao que prega o SINDISAN, que com sua história de luta ao longo de quase 36 anos, conquistou o respeito não só dentro do estado de Sergipe, como também tornou-se uma referência de resistência e luta em todo o país. Senão, vejamos:

Na quinta-feira, dia 14/06, duas meninas vestidas de preto – pagas ou não, e sabe-se lá por alguém – estavam distribuindo, na porta da sede da DESO, folhetos com explicações de versões criadas por um representante sindical sobre matéria divulgada no Boletim Água Quente.

Ela visava, unicamente, demonstrar que o jogo político é quem determina quem fica e quem sai na famosa “dança das cadeiras” a cada mudança de governo. Portanto, não é correto o que este representante tentou fazer crer no texto que escreveu, ao lançar sobre o sindicato a pecha de perseguir trabalhadores ou filiados. Longe disso.

Aliás, pelo que reza o Estatuto do SINDISAN, não cabe a representante sindical estar fazendo a defesa de diretor da Companhia ou de quem ocupa esse ou aquele cargo de direção. Ele é eleito para defender os interesses coletivos dos trabalhadores.

Quem leu a matéria do Água Quente viu que não se buscou alvos. O SINDISAN jamais trata de questões de forma pessoal. Quando é preciso denunciar, denuncia-se, seja gestor que, na frente da coisa pública, deveria, no mínimo zelar pela probidade e transparência nos seus atos; seja trabalhador, filiado ou não, que incorre em desvios de conduta. São coisas que a direção do sindicato jamais irá compactuar ou calar-se.

Portanto, a matéria focou exclusivamente na “dança das cadeiras” e no jogo de beneficiar apadrinhados políticos, sem nominar ninguém, até porque isso acontece “desde sempre”, e não apenas no atual governo. Assim como não se procurou distinguir novos e antigos funcionários; até porque, a politicagem alcança e prejudica ambos. Quem nominou e categorizou esses trabalhadores foi o autor do panfleto. Ele que se responsabilize pelo que diz.

Outra questão que precisa ficar clara quanto à linha editorial do SINDISAN é que não “fabricamos” denúncias. Elas chegam ao sindicato através do contato direto dos trabalhadores da base ou pela constatação, in loco, de diretores do sindicato. Se diante de tantas denúncias divulgadas no Água Quente e de tantas reuniões com a direção da companhia nada for feito, aí sim há algo muito errado e deve ser criticado. Vamos seguir cumprindo com o nosso papel. Quem não gostar, paciência!

 

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