Poxim II é desativida e ‘abandonada’ pela Deso sem maiores explicações
Nesta página, expomos algumas fotos que demonstram a falta de compromisso que o governo e a direção da Deso estão tendo com o patrimônio do povo sergipano. A Poxim II é uma estação de bombeamento que capta a água do Rio Poxim, próximo à Emdagro, na BR 235. Ela bombeava água para a ETA do R-0, e mais recentemente, foi feito uma adutora de 4 quilômetros para levar água à ETA do Poxim.
Nesta adutora foram utilizados, segundo informações, tubulações de fibra de vidro de 600 milímetros, e para executar este trabalho foi utilizado uma equipe de manutenção do galpão. Foram consumidos na operação tratores, caminhões, pagamento de horas extras, compra de ferro fundido etc. Para operar a estação de bombeamento, trabalhavam seis operadores em regime de escala de revezamento.
Depois de todo esse investimento, simplesmente a Poxim II foi desativada, sem maiores explicações por parte da Deso, da razão para a desativação.
Outra denúncia grave é que os operadores, ao irem pegar os seus pertences, encontraram o prédio da estação com as portas e janelas totalmente “lacradas” com tijolos e cimento. Estivemos no local e registramos esse total descaso da Deso com o seu patrimônio e com os seus trabalhadores.
Não é a primeira vez que isto acontece com um prédio da Deso. O pior é que alguns meses depois, esses prédios acabam depredados, tendo telhas, fiação elétrica, portas e janelas roubadas, como aconteceu com uma estação de bombeamento em Japaratuba, e que hoje se encontra em ruínas.
Até parece que existe uma política deliberada para sucatear a empresa e justificar a privatização, algo que está para acontecer com as PPPs, o que já vem ocorrendo com algumas companhias de saneamento do país.