Privatizar usinas é privatizar a água
Analistas militares são unânimes em apontar o acesso a recursos hídricos (água potável) como a provável razão de uma terceira guerra mundial. Todos sobreviveremos sem água. O Brasil, além dos milhares de rios. Lagos, riachos e lagoas, está sobre o Aquífero Guarani, o maior depósito de água doce do mundo. Ao privatizar a Eletrobrás, responsável por 30% da energia do país,
O governo golpista de Temer não está privatizando somente as usinas hidrelétricas da empresa. Está privatizando a água! E para investidores estrangeiros, provavelmente chineses, que já divulgam interesse em comprar a Eletrobrás.
A China tem o maior exército do mundo. Sua tecnologia militar rivaliza com a dos EUA. Mas eles não precisarão de armas. Já serão donos dos nossos rios e reservatórios. O controle estatal da Eletrobrás é uma forma da sociedade garantir o controle sobre os recursos hídricos que pertencem a todos nós. Não é só pela geração de energia, é pela vida!
Recursos estratégicos
Enquanto nos EUA, China e Canadá a geração e transmissão de energia elétrica são vistas como áreas estratégicas (eventualmente protegidas até por forças militares), por estarem vinculadas à soberania nacional, por aqui estão sendo rifadas.
Em 2016, a empresa estatal chinesa State Grid, que já é uma das empresas “privadas” do Brasil, tentou comprar 50,4% da estatal australiana Ausgrid, o que foi rachada pelo governo local por razões estratégicas. Os maiores países do mundo em território consideram as usinas hidrelétricas como estratégicas, muito além de sua função de gerar energia. Todos estão errados e só o Brasil está certo?
Ameaça aos rios brasileiros
Todo cidadão brasileiro sofrerá com o aumento nas contas de luz, principalmente para as cidades abastecidas pelas águas do Rio são Francisco, que poderão não ter mais acesso a essa água (consumo/plantio), além da falta de desenvolvimento social, esportivo, cultural e econômico para região.
Engenharia nacional
A Eletrobrás é fundamental para desenvolver e operacionalizar todas as obras de engenharia de porte global, tais como Itaipu, Tucuruí e Belo Monte. Ao privatizar a Companhia, os investidores estrangeiros trarão de fora as soluções tecnológicas, acabando com empregos e impedindo o país de desenvolver tecnologia própria.
Além disso, a matriz energética brasileira está geograficamente integrada e a aquisição isolada das usinas e outros empreendimentos desintegrará todo o sistema, provocando ineficiência na prestação de serviços. Resultado: o serviço irá piorar, vamos importar tecnologia cara e endividar o país! Quem vai pagar a conta? O povo brasileiro!
(Com informações do Sinergia-SE)