Quanto desperdício de recursos da Deso!

Os companheiros e companheiras já viram alguém iniciar uma obra pelo telhado? É exatamente essa a impressão que temos quando andamos pelas unidades da DESO no interior do estado. Prédios literalmente desabando por sobre os funcionários, todos eles sem a estrutura mínima de funcionamento. Na maioria deles observamos que existe uma unidade de ar-condicionado instalada sem nunca ter sido usado, servindo apenas para que os insetos façam deles a sua moradia.

O que nos causa estranheza é justamente a inversão de prioridades que se observa nesses casos. Comprar dezenas de unidades de ar-condicionado sem fazer a reforma necessária para sua correta instalação nos parece uma atitude atabalhoada, sem a devida análise necessária para se fazer bom uso do dinheiro público. Existe local onde a ausência de um simples disjuntor de proteção é um suposto pretexto para a inoperância do aparelho. Um absurdo, um abuso, uma apologia à estupidez administrativa.

É deprimente ver como se torra dinheiro da DESO aleatoriamente, sem critério algum e sem dar satisfação a quem quer que seja. É preciso lembrar também dos benditos bebedouros eletrônicos, que mais serviam de enfeite do que para saciar a sede dos funcionários e clientes da DESO. Que critério usaram para comprá-los? Quem orientou e quem autorizou tais compras? Observaram o custo-benefício dos mesmos? Olhem que depois de pouco tempo de comprados, quase todos eles não tinham serventia alguma, ou seja, dinheiro da DESO jogado ao ralo do descaso e do desperdício.

Esperamos que algo seja feito urgentemente. Há locais da DESO em que colegas cobram a compra de uma simples lâmina de serra, ou algo similar. Como pode, então, bens de valores infinitamente superiores sejam comprados sem critério técnico algum e postos ao sucateamento proposital?

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