SAAE de Estância insiste em burlar a CLT e o MTE
Passados três acordos coletivos, o SAAE de Estância permanece em um mar de irregularidades perante os seus trabalhadores e também os órgãos fiscalizadores das relações de trabalho. Já se vão quatro anos sem efetuar os exames médicos periódicos obrigatórios, a inexistência total de Cipa, faltam técnicos de segurança e pouco ou nenhum EPI e EPC etc.
Iniciamos, no último dia 23/3, com a realização de uma assembleia, a construção da pauta para negociação do Acordo Coletivo 2016/17. Esperamos que desta vez possamos ver cumprida, se não todas, mas a maioria absoluta das cláusulas constantes na pauta de reivindicação dos trabalhadores.
Não podemos ver, anos após anos, direitos consolidados em leis federais sendo simplesmente postos ao esquecimento em detrimento de toda uma categoria que tão relevantes serviços presta a toda população da cidade.
A experiência mostra que quanto mais se aumenta as injustiças e se nega direitos aos trabalhadores, mais aumenta a insatisfação dos companheiros, e isto pode afetar, sem sombra de dúvidas, o desempenho dos trabalhadores nas suas tarefas diárias, dando com isso possibilidades de se aumentarem as chances de riscos de acidentes, com afastamento do trabalhador. Isso sem se falar da forte pressão sofrida por todos os trabalhadores do âmbito de suas famílias.
O SINDISAN espera neste acordo, ora iniciado, reaver tudo que no momento está sendo negado e sonegado aos trabalhadores. Para isso esperamos contar com o apoio maciço dos companheiros, que devem saber que, se agirmos de forma isolada, como se cada trabalhador tivesse uma carta na manga, jamais conseguiremos resultados satisfatórios para a categoria
Então, que venha logo a contraproposta e que possamos negociar em favor dos trabalhadores. Estamos no aguardo!