Como é de costume de início do ano, a diretoria do SINDISAN começou a realizar uma série de viagens a quase todas as unidades da DESO no interior do estado, distribuindo bonés, calendário e a cartilha do Acordo Coletivo em vigência para aqueles que são associados ao Sindicato.

Como não poderia ser diferente, aproveitamos estas visitas para fazermos um apanhado geral da situação em que se encontram as unidades da empresa, sejam elas de Atendimento ou de Operação. Lamentamos profundamente que tudo que temos visto só confirma nossa extensa lista de denúncias mostradas durante todo o ano de 2013 (e já em 2014).

É de se ficar abismado com tamanho descaso com o patrimônio do povo. Falta-nos raciocínio lógico para imaginar porque deixaram toda a estrutura física da DESO chegar a este patamar. Colegas sendo assaltados em pleno exercício da função, portões arrebentados e escancarados, portas seguras por pedaços de pau, janelas quebradas junto com os seus vidros, telhados desmoronando, rebocos caídos, tetos desabando, cadeiras sem encosto e pernas quebradas, birôs totalmente enferrujados, matagal e lixeiras tomando conta das unidades, caixas d’água a ponto de desabar, escuridão total à noite, banheiros fétidos e inutilizáveis, muros totalmente trincados e prontos para desabarem a qualquer momento.

Estas são apenas algumas das irregularidades observadas até agora pela direção do SINDISAN, que está somente fazendo o seu papel fiscalizador e denunciante. Agora, há de se interrogar, a quem de direito cabe, para reparar ou ao menos confirmar tudo que foi aqui exposto, e veremos que explicação esses senhores terão a dar para toda a categoria profissional e também para a população, que a todo instante olha de forma perplexa para essa situação agonizante pela qual passa quase toda a estrutura da DESO.

Cobramos providências urgentes, pois o tempo, neste caso, corre radicalmente contra a empresa. Não pequem por omissão, que é a forma mais vil de se isentar de suas responsabilidades!