A Camel continua a jogar o nome da DESO na lama

É muito triste sempre ter de escrever sobre algo negativo a respeito da Companhia em que se trabalha e de onde se tira o seu sustento. Porém, se não fizermos isso, estaremos sendo coniventes com coisas malfeitas e incorrendo num erro inadmissível e imperdoável para um sindicato que se julga sério, independente e de luta.

Por mais que notifiquemos a DESO sobre a sua caótica prestação de serviço à população, não ouvimos resposta alguma. Joga-se na lama, dia após dia, todo um histórico de eficiência, antes comprovadamente observada por toda a população.

Se por um lado algumas empresas terceirizadas determinam o ritmo do serviços a serem executados, os quais, antigamente, eram de competência da própria DESO, outros gerentes da casa fecham os olhos para aquilo que seria de sua responsabilidade.

O que acham de uma cidade como Pedra Mole, que conta com poucos mais de 3 mil habitantes, possuir um débito de mais de R$ 350.000,00, com a DESO; ter uma casa com 50 faturas em atraso recebendo água regularmente, como se tudo estivesse normal; ou ligações e religações negociadas e pagas a quase um mês, simplesmente esperando que a Camel apareça algum dia por lá para executar esses serviços?

Como informamos no boletim passado, a Camel afirma não possuir contingente de pessoal suficiente para executar todos os serviços pendentes. Enquanto isso, por força de um estranhíssimo contrato com essa gata terceirizada, o pessoal da DESO fica de braços e mãos atados sem poder nada fazer, sendo ridicularizado, taxado de preguiçoso e incompetente por parte da população, que clama todos os dias por água em suas torneiras.

O SINDISAN pergunta novamente: quem fiscaliza esse contrato draconiano com a Camel e quem lhe dá tanta autonomia para que cometa esses absurdos?  E ainda, por que não é cobrado o cumprimento do que foi acordado, ou por que lhe deram o monopólio de quase todos os serviços que seria de exclusividade da DESO, por se tratar de atividade fim (assim diz a lei)?

E por último, por que quem sempre termina corrigindo os serviços malfeitos executados pela Camel, a título de produção, é sempre o pessoal da DESO?

Alguém precisa explicar, urgentemente, que o que está em jogo é o nome da Companhia, e não o da Camel! Os trabalhadores exigem respostas convincentes para tantos desmandos.

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