Na DESO, os telefonemas junto com as canetadas pesadas dos políticos que dão sustentação ao Governo do Estado voltaram a funcionar de maneira descontrolada no tocante a nomeações e cargos de chefia. Nota-se facilmente essa ingerência política, que vem acontecendo em quase todas as regionais da Companhia percorridas pelo SINDISAN.

E o pior, essas nomeações são feitas sem qualquer critério técnico, deixando sempre em último plano o interesse da DESO. O cunho é meramente eleitoreiro, onde a mão, geralmente suja, de algum político preocupado em manter sob controle absoluto o seu intocável “curral eleitoral”, oferece de bandeja a algum cabo eleitoral seu um pomposo cargo de chefia na sempre subserviente e agonizante DESO.

Essa prática tão comum em governos passados volta com toda força a acontecer, justamente num momento crucial para a DESO, que enfrenta dias difíceis, diante das sequelas deixadas ao longo dos anos por políticas mesquinhas e equivocadas que só leveram a Companhia até a sua quase falência financeira.

Sabemos que cargos adquiridos dessa maneira rasteira e servil jamais terão independência algum para deliberarem sobre o que quer que seja, pois o seu padrinho político é sempre quem dá a última palavra; e geralmente, quando dá, é sempre  contra os interesses da Companhia, pensando sempre em seus próprios interesses político-eleitoreiros. E que se danem a DESO e a população!

Infelizmente, a DESO assim serve a eles e nada poder fazer, pois são eles que dão as cartas e vão afundando cada vez mais a Companhia num mar de lama irrespirável e incontornável.