audiencia contra privatizacao chesf

ALESE debate privatização da CHESF

audiencia contra privatizacao chesfTrabalhadores do setor elétrico, militantes sindicais e de movimentos sociais, vereadores e gestores sergipanos prestigiaram o Seminário “O Modelo de Reorganização do Setor Elétrico e a Defesa da CHESF como Entidade Pública”. Realizada no Plenário da ALESE, dia 20. O Sindisan esteve presente com a sua direção.

Para deputada estadual Ana Lúcia(PT), que promoveu a audiência em parceria com o deputado federal João Daniel (PT/SE), a privatização gera profundos prejuízos para o cidadão comum, pois para a iniciativa privada, o objetivo maior é o lucro, e não o bem-estar da população.

Ela também destacou a relação entre a privatização da energia elétrica e a entrega do setor hidráulico para a iniciativa privada.

“Ao se privatizar o setor elétrico, que depende do setor hidráulico, o governo está privatizando também a nossa água, bem essencial à vida. Estes dois setores não podem ser dissociados e, portanto, precisamos despertar na população a necessidade de mostrarmos ao Governo Federal, aos deputados federais e aos senadores que o setor elétrico não pode ser privatizado”, alertou a parlamentar.

João Paulo Aguiar, funcionário aposentado da CHESF e representante do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico, reafirmou que a luta não deve ser apenas para defender a CHESF ou o São Francisco.

“Esta é uma luta mais ampla. É para defender o patrimônio do Brasil. Do jeito que a coisa está, eles vão vender tudo, e por um preço irrisório, passando para o grande capital, aqueles que costumo chamar de traficantes de energia”, avalia.

Ele criticou veementemente o modelo privatista do governo golpista Temer, que prejudicará profundamente a população em detrimento ao fortalecimento do capital estrangeiro.

“A política deste Governo é pior que aquela de Estado mínimo da década de 90; a política agora é de nenhum Estado. O pacote de privatizados, mais do que a venda de empresas, representa o fim da soberania nacional”, completou Fabíola Antezana, representante da Secretaria de Energia da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU).

 

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