Impressiona a capacidade de alguns de servir tão facilmente à classe patronal (no caso do setor público, ao gestor governamental) e iludir os trabalhadores em um dos piores momentos do país, induzindo-os a abrir mão do seu maior instrumento de luta coletiva e de enfrentamento a abusos patronais e à retirada de direitos, que é o seu sindicato.

As reformas Trabalhista e Previdenciária dos golpistas vêm retirando direitos históricos e massacrando os trabalhadores brasileiros. O governo ilegítimo de Temer chegou ao cúmulo de praticamente liberar o trabalho escravo no Brasil.

E é em meio a maior campanha de ataques aos direitos da classe trabalhadora desde a promulgação da CLT, em 1943, que um grupinho volta a estimular, nos corredores da Deso, a desfiliação em massa do Sindisan. A mando de quem e com quais interesses?

É bom o trabalhador refletir sobre essas duas questões cruciais, porque a seu favor é que não é. Afinal, sem a cobertura do sindicato, é óbvio que o trabalhador fica mais suscetível a ataques aos seus direitos e a injustiças.

E fica bem claro os interesses por trás desse tipo de ação diante do fato de que, mais uma vez, a tal listinha de desfiliação ao sindicato corre justamente no período de discussão do Acordo Coletivo de Trabalho.

Então, mais uma vez perguntamos: a quem realmente interessa a desfiliação de trabalhadores do sindicato justamente quando estamos discutindo o ACT? E mais uma vez dizemos: ao trabalhador é que não é!

Portanto, fiquem atentos aos “lobos travestidos de cordeiros” que tentam iludir os trabalhadores e enfraquecer o seu maior instrumento de luta: o sindicato. Porque se tem uma frase que faz o maior sentido no mundo do trabalho e no enfrentamento aos patrões é: a união faz a força! E faz a diferença, com certeza!