Terras, energia, água, assistência técnica, enfim, tudo de graça nos perímetros. A Cohidro hoje não tem renda própria por culpa do próprio governo, que não cobra tarifas nem de energia nem de água, ainda que subsidiadas. Está tudo sucateado (ou quase tudo).

Sem autonomia, a Cohidro hoje depende do governo estadual para pagar a seus funcionários e do governo federal para investimentos em estrutura e equipamentos.
Por que nenhum agricultor paga nada pelos serviços que a companhia oferece? Mesmo ele vendendo toda a produção no mercado interno, a outros estados, e ao próprio governo do estado, para a merenda escolar.

Por que não cobrar ao menos tarifas sociais de uso da água e da energia das bombas a esses agricultores e que eles repassem ao menos uma pequena parte da produção para o Estado distribuir na merenda escolar? Isso seria uma forma de retorno aos investimentos que são feitos para estes agricultores.

Até quando esta empresa vai existir dessa forma? Ou permanecer com esta política de dependência?

Defendemos a sua independência, com a prestação de relevantes e importantes serviços prestados à agricultura do nosso estado, na construção de barragens, nos perímetros irrigados e perfurações de poços, sem falar no seu corpo de funcionários, técnicos operacionais e administrativos que sejam valorizados, com melhores salários e condições de trabalho, e não ficar à mercê da vontade do governo de plantão.

A Cohidro tem tudo para ser autossuficiente. Nos seus 30 anos, poderia estar bem melhor.