Companheiros da Regional Metropolitana questionam matéria do Água Quente

Companheiros da Regional Metropolitana questionaram a matéria “Falta de apoio técnico nas estações de tratamento dificulta trabalho dos operadores”, publicada no boletim Água Quente nº 1.254, de 7 de julho de 2022. De acordo com esses companheiros, a matéria cita a dificuldade em se manter um bom volume de água tratada quando os níveis de chuva aumentam.

Eles admitem que de fato isso ocorre, mas dizem que momentaneamente, em dias esporádicos, porém, em decorrência de situações casuais de ajuste no tratamento buscando dar continuidade aos padrões de potabilidade, não sendo a falta de apoio técnico o real motivo da redução atípica no abastecimento. Apontam, ainda, que apesar dos elevados indicadores de turbidez e cor da água captada, em nenhum momento houve desabastecimento devido as características da mesma.

Sobre a questão das estações e do reduzido quadro técnico que atua na capital, apontam que, hoje, a Regional possui três profissionais de nível superior em Química para seis estações, além de supervisores e equipe de apoio. Frisam que das seis estações, apenas quatro são estações de tratamento convencionais; dentre elas, mesmo as mais afastadas, não distam 40 km uma das outras, reforçando a tese de que, diferente das regionais do interior, a Metropolitana tem equipe técnica suficiente.

Os companheiros também questionaram a matéria ter apontado que as queixas são “unânimes” entre os operadores, quando mencionados quanto a falta de apoio técnico, o que sindicato reconhece, já que nem todos os operadores foram ouvidos, apenas uma parte deles.

Sobre os plantões aos finais de semana, no horário das 7h às 13h, afirmam que se tem presencialmente a equipe de apoio técnico que, em caso de necessidade, se dividem entre estações. E após as 13h, havendo alguma intercorrência, caso seja necessário, o plantonista se desloca para prestar a orientação e suporte necessário, o que pode ser referendado na prática pelos próprios colegas da operação.

Feitos os esclarecimentos, agradecemos o diálogo com os companheiros da Regional Metropolitana e reforçamos que a intenção maior da matéria foi chamar a atenção para a deficiência de quadros técnicos nas estações de tratamento, senão na Metropolitana, que os companheiros apontam estar suprida de profissionais, mas na maioria das regionais. A busca é pela necessidade de ampliação no abastecimento e melhorias nas condições físicas das estações de tratamento com a presença de apoio técnico na produção de água tratada.

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