Companheiros são obrigados a trabalhar até tarde sem direito à alimentação nem hora extra

Vejam que absurdo! Os companheiros que trabalham nas equipes de conserto de vazamentos em rede começam a passar por situações deprimentes e, até o então, impensáveis para uma Companhia como a DESO.

Além dessas equipes trabalharem com equipamentos bastante obsoletos e totalmente desgastados, que faz com que o serviço, que é totalmente braçal, se torne ainda mais penoso. Vejamos o que ocorreu no último dia 06/06:

No final da tarde, uma equipe foi deslocada para trabalhar no reparo de uma rede na Rua Amapá, no bairro Siqueira Campos, na Capital. O trabalho acabou por se estender até aproximadamente às 21:30. Os companheiros, vendo que não seria rápida a execução dos trabalhos, solicitou que fossem fornecidas quentinhas para todos os integrantes da equipe.

A chefia do setor, alegando falta de recursos para compra das quentinhas, determinou que todos trabalhassem até o término do serviço sem se alimentar e que, novamente por contenção de despesas, suas horas extras não seriam pagas, e sim, tiradas em folgas mediante acerto futuro.

A situação dentro da DESO vai de mal a pior. Trabalhadores coagidos a trabalhar com fome, sem ferramentas adequadas, sem EPI’s de qualidade, sem apontamento das horas extras devidamente trabalhadas…

Pensamos que a DESO caminha a passos largos para o fundo do poço. A conivência das chefias com coisas malfeitas é gritante e salta aos olhos. O trabalhador honrado, que derrama o seu suor diariamente para que esta Companhia ainda funcione, às vezes comprando ferramentas do seu próprio bolso, fica perplexo ao ver o alto grau de desordem e de injustiças que imperam dentro da DESO.

 

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