Contrato de vigilância ignora segurança dos operadores de bombas
O recente contrato firmado entre a Cohidro e uma nova empresa de segurança pareceu-nos, digamos, meio capenga. E por que fazemos essa afirmação? Como chegou ao nosso conhecimento, a contratação contempla os escritórios regionais apenas nos turnos da manhã e tarde, esquecendo do horário mais crucial, onde geralmente acontecem mais furtos, que é o turno da noite.
Esqueceram também – e, pensamos, que foi um erro grave – dos operadores das Casas de Bombas, que trabalham de forma isolada, noite e dia, em áreas totalmente ermas e longínquas, desempenhando suas funções relevantes para que não pare o bombeamento de água. Sabemos que todos os trabalhadores merecem e devem trabalhar com segurança. Absolutamente, área nenhuma deve ser preterida por parte dos gerentes da Companhia.
E assinando esse contrato “meia boca”, ao invés de trazer solução e satisfação para todo o conjunto dos trabalhadores da Cohidro, faz o contrário: somente gera discórdia e insatisfação por parte daqueles que sempre clamaram por segurança e nunca foram atendidos.
Ouvimos rumores que o contrato “capenga” foi assinado desta forma por falta de verbas que contemplassem todas as áreas consideradas inseguras, porém, pensamos que o quesito segurança jamais deve ser postergado por motivo algum, por mais que a atual direção queira justificar, pois estamos mexendo com vidas humanas, e ai não existe dinheiro que possa mensurar o quanto vale uma vida. Não se pode priorizar patrimônio em detrimento das pessoas.
Damos uma dica a direção da Cohidro: por que não diminuir as verbas empregadas em locação de carros que, muitas vezes, como bem sabemos, não são usados para os fins que deveriam ser, ou seja, para uso exclusivo em serviço, mas são usados unicamente para este ou aquele chefe, que naturalmente já os julga ser de sua propriedade?