DESO: obras e equipamentos parados são uma constante
É muito interessante ver como as coisas não funcionam dentro da DESO. Até parece que não há qualquer planejamento prévio para o inicio e o término de uma obra, seja ela de que porte for. Nota-se que são poucos os que levam a coisa a sério. A maioria não se preocupa com nada. Como é dinheiro do contribuinte, então, botam pra avacalhar mesmo.
São obras iniciadas e nunca terminadas que são deixadas se deteriorar com o passar do tempo. Certamente, se fosse em casa, ninguém deixaria isso acontecer. Mas como não é, e depois o governo manda mais verbaS, deixam tudo se perder. Diríamos que é quase exatamente assim que pensa quase todos os mandatários da DESO.
Temos um número grande de obras totalmente abandonadas, entregues a própria sorte, e junto delas, lá está um trabalhador da DESO, que além de fazer sua atividade-fim, também serve de vigilante para a malfadada obra. E não se dá uma resposta plausível hora nenhuma à sociedade que banca todo esse desperdício.
Podemos aqui citar muitos casos pra ilustrar essa falta de compromisso com os bens da DESO, que são públicos. Mas, por hora, vamos citar a situação da ETA/Escritório de Areia Branca. É algo assombroso. Ela foi totalmente modernizada e automatizada, com a instalação de equipamentos de última geração. E agora, quem for lá, vê quase tudo abandonado e parado, e até equipamentos que nunca foram usados, como uma peneira industrial caríssima.
A denúncia é de que a água está sendo oferecida apenas com o cloro. Fora o mato já tomando conta do local, fiações elétricas expostas, equipamentos enferrujando, entulho e toda a sorte de problemas que não são exclusivos daquela ETA/Escritório. E sem esquecer que o escritório só funciona uma vez por semana para atender a população de Areia Branca.
QUEM FISCALIZA?
Ainda sobre a obras da DESO que são abandonadas, vemos fiscais e mais fiscais o tempo todo perambulando pela sede da companhia, mas é raro ver alguns deles em alguma obra. Tudo corre à revelia. As executantes das fatídicas obras geralmente abandonam tudo no meio do caminho, alegando sabe-se lá o que. Mas antes disso, engordam os seus cofres com quase toda a totalidade do valor orçado da obra. É uma farra só.
De fato não sabemos aonde tudo isso vai parar. Soubemos que, no momento, a obra de duplicação da ETA Oviêdo Teixeira também está paralisada, e sem previsão de retorno. O que causou sua descontinuidade? Alguém pode explicar?
São fatos como esses que depõem contra a companhia. Precisamos de mais seriedade. A sociedade clama por transparência e boa gestão dos recursos públicos. Estamos enfrentando um momento de muita instabilidade para a DESO.
Parece-nos que tem gente no comando da companhia que está apostando pesado no jogo dos adversários da DESO e contra os seus trabalhadores, visando unicamente à ruína total de todo um patrimônio feito com muito sacrifício e dedicação ao longo de muitos anos.