Diretoria da DESO quer a retirada dos gatos… errados
A DESO, nas suas várias unidades e áreas, sempre promoveu, pelo voluntarismo de alguns colaboradores, o cuidado com animais domésticos que aparecem nas dependências da empresa. Fato é que esses animais recebem o carinho e tratamento dos colaboradores como se fossem seus tutores, recebendo alimentação, cuidados com saúde, além da castração, quando necessário.
Não obstante o zelo aos bichos, o fato de muitas áreas não apresentarem a devida segurança aos trabalhadores, cachorros, por exemplo, servem de companhia e atuam como um alerta a qualquer movimento suspeito, tanto de pessoas estranhas ao local, quanto de outros animais. Neste último caso, vale lembrar que gatos caçam escorpiões, pequenas cobras e outros bichos nocivos.
A direção da DESO, todavia, considerando a necessidade da remoção desses animais, emitiu uma Resolução de Diretoria Executiva (RDE) para assegurar um destino aos animais, por entender que estes não devem permanecer nas dependências da empresa. Existe, contudo, a necessidade de se estabelecer um diálogo com os colaboradores que criaram até um vínculo com os animais, zelando por suas vidas.
O que incomoda, realmente, é que a DESO ignora a necessidade de promoção de medidas mais enérgicas que eliminem os verdadeiros “gatões” que causam estrago financeiro e de imagem à Companhia e que deveriam ser pauta importante da empresa, sobretudo pensando no serviço que presta ao povo sergipano e a necessidade de redução das perdas, que são significativas e precisam de atenção devida.
Imagem: Glomad Marketing/Unsplash