Os serviços de esgotamento sanitário de uma cidade é peça-chave na manutenção da qualidade de vida da sua população. Mesmo sendo este assunto uma pauta permanente na mídia, seja ela internacional, nacional ou local, pois quando falta esses serviços, gera-se um problema de saúde de grandes proporções para a sociedade, nem todos os governos e governantes tratam o assunto com a seriedade que ele merece.

Em nossa Capital, por exemplo, diariamente vemos, em manchetes de programas de rádio, de televisão e nos jornais impressos que a falta de manutenção desses serviços vem acarretando sérios problemas para toda a população. Ainda que a DESO venha fazendo serviços de implantação de redes de esgotamento sanitário por toda cidade de Aracaju e também em alguns municípios sergipanos, ainda falha em muitos pontos.

Peguemos o caso das Estações de Recuperação da Qualidade da Água (ERQ’s). Vemos que quase todas se encontram em lastimável estado de funcionamento. Nenhum tipo de manutenção foi feita durante anos e, como consequência óbvia, tudo se encontra enferrujado ou danificado.

Os colegas operadores sofrem para prestar o serviço com o mínimo de qualidade. A ERQ Norte, situada no Município de Nossa Senhor do Socorro, ao fundo do Almoxarifado Central, mesmo sendo de vital importância, pois somente ela recebe praticamente 60% de todos os efluentes domésticos provenientes da Grande Aracaju, com tendência a aumentar cada vez mais, já trabalha com a sua plena capacidade operacional, mas no seu laboratório quase não existem equipamentos de análise e todas as estruturas metálicas e de alvenaria da estação estão em ruínas.

Pedimos à direção da DESO que volte os olhos para aquela tão importante unidade. Não podemos esperar que ela chegue a estancar de vez e apareça nas manchetes da imprensa para que sejam tomadas as providências necessárias.