Marcha das Margaridas deve reunir 100 mil em Brasília

Margarida Maria Alves morreu aos 50 anos. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, estava diante de sua casa no final da tarde de 12 de agosto de 1983 quando um pistoleiro em um Opala vermelho disparou um tiro de escopeta que atingiu seu rosto. O crime teve repercussão internacional, mas, como tantos outros, ficou impune.

É para lembrar da ativista e da morosidade da Justiça para apurar os responsáveis por sua morte que foi criada a Marcha das Margaridas, este ano na quarta edição. A expectativa é de que 100 mil pessoas participem da manifestação, nos próximos dias 16 e 17 de agosto, em Brasília.

Ainda para lembrar o assassinato de Margarida, 12 de agosto ficou conhecido como Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), responsável pela marcha, será a maior mobilização de mulheres na América Latina neste ano.

O SINDISAN enviará uma delegação de oito companheiras e companheiros à Marcha das Margaridas.

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