Opiniões, quando mal abalizadas, geram confusão
O saudoso compositor carioca Luiz Melodia já ensinava, através de uma de suas tantas belas músicas, “Se a gente falasse menos, talvez compreendesse mais”. Trazendo para a nossa realidade, se alguns funcionários, que no momento estão em cargos de direção na DESO, tivessem como ensinamento esse bordão, talvez não cometessem tantas bisonhices diante dos microfones de repórteres sempre sedentos de notícias exóticas ou mirabolantes.
A vida ensina que só o tempo é senhor da razão. Portanto, o que não sabemos, devemos, primeiramente, nos informar com quem de fato entenda do assunto para então, de posse desse conhecimento recebido, falar sobre ele com propriedade. Quando o assunto é relativo ao conjunto da sociedade, especialmente no que concerne à água e esgotos em nosso Estado, portanto, ligado umbilicalmente à atividade-fim da DESO, então, deve-se ter muita cautela e profundo conhecimento do que se está tratando, quando se fizer pronunciamentos que reverberarão instantaneamente em meio à população.
Jamais um funcionário, na condição de chefe, deve emitir conceitos baseados em ideias pouca aprofundadas e sem um sólido conhecimento de causa. É preciso ter mais humildade, reconhecendo que não se domina o assunto, e passar a bola para outro com mais conhecimento, ou fazer consultas aos companheiros de outros setores, sabiamente competente s, existentes na Companhia, para dirimir todas as dúvidas e, a partir daí, expressar uma opinião, agora abalizada, em nome da empresa para toda a imprensa.
Nunca é demais falar que uma resposta mal elaborada ou uma frase mal formulada pode gerar confusão ou mesmo pânico na população. É preciso mais seriedade no trato das informações que são levadas a público. Fica a dica.