Plano de saúde da ASSEC continua tratando com desdém usuários da DESO
A complacência exacerbada com que a direção da DESO trata os diretores da ASSEC não demonstra se tratar de um contrato formal assinado entre as partes, e sim um “acordo entre cavalheiros”, pois os problemas com o plano de saúde acontecem cotidianamente e não se vê nenhuma atitude ser tomada por parte daqueles que deveriam fiscalizar o bom cumprimento do contrato existente. Até parece que a DESO, como empresa, contratou um serviço de assistência à saúde e, hoje, seus trabalhadores utilizam outro, totalmente desvirtuado do que foi contratado inicialmente.
E a cada dia que passa esse plano vem reduzindo os profissionais credenciados, tratando com total descaso os associados da DESO, e o pior é que nada é feito pela direção da Companhia para cobrar melhorias e um melhor atendimento. Os trabalhadores estão tendo que recorrer à Justiça para fazer valer os seus direitos.
Não seria a hora da categoria cobrar um plano de autogestão próprio? A ASSEC age sempre a bel prazer, sempre se sustentando na tese de que está cumprindo as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS), coisa que em várias ações perdidas por ela, demonstrou-se claramente que esse argumento não se sustenta.
Sabe-se que na própria CEHOP, o número de participantes deste convênio já não chega a 150 pessoas, pois a maioria já debandou da ASSEC por diversos motivos, geralmente ligadas à não conformidade com o que foi inicialmente acordado em contrato.
Sabemos que no apagar das luzes, a ASSEC mudou o seu estatuto, afastando de vez qualquer possibilidade de um funcionário da DESO vir a fazer parte do seu Conselho de Administração. A direção da DESO tem conhecimento deste fato, que parece soar muitíssimo estranho?
Está na hora de tomar as rédeas dessa situação. Do jeito que as coisas caminham, com a ASSEC logo mais, em março, pleiteando mais um aumento das mensalidades, o plano se tornará inviável para a maioria dos trabalhadores da DESO.