Reformas em unidades da Deso mais parecem ‘brincadeira’
As fotos que companheiros estão mandando do interior do estado, mostrando reformas que estão pipocando em algumas áreas da Deso, nos parece brincadeira. Algumas dessas áreas, depois de passar décadas sem uma única pintura, estão sendo apenas “caiadas” e a isso estão chamando de reforma.
Em nossas visitas às unidades do interior, o que se vê mais são escritórios e estações completamente abandonados, em ruínas e, à noite, na mais completa escuridão – salvo nos casos em que os trabalhadores compram as lâmpadas, pagando do próprio bolso. Isso tanto na parte administrativa como na de produção.
Muitas estações estão trabalhando há décadas além da capacidade devido ao aumento populacional; no escritório da Deso em Frei Paulo, o telhado está desabando sobre funcionários e clientes. Entra gestão e sai gestão, pouco foi feito para mudar este cenário, simplesmente a maioria dos chefes só quer seus contracheques recheados no final do mês, sem responsabilidade alguma sobre tudo isso que aí está.
Até quando vamos assistir a uma direção complacente com esse descaso? Parece até que não sentiram absolutamente nada quando JB chamou a todos de incompetentes. Sim, porque isso atingiu a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Deso. Ou a direção acha que não foi com ela também? Se incomodado estivessem, muitos poriam os seus cargos à disposição, mas a vaidade e a ostentação do cargo lhes sobressaiam à honra.
Aqui na Capital a coisa não é diferente. No R1, fizeram um arremedo de reforma no local onde o operador trabalha, e nem banheiro fizeram. Trata-se de um local onde se trabalha em regime de revezamento e uma “cabeça iluminada”, por vontade própria, mandou retirar o que tinha. Numa eventual necessidade do operador, este tem que procurar a primeira moita de mato que estiver por perto. Lamentável. Esqueceram também de colocar armários. As vestes dos trabalhadores são postas ao chão.
E no interior do estado, vasos de cloro são usados pelos operadores como armários. Mas, segundo a chefia, tudo está transcorrendo normalmente. Em que mundo ele está vivendo?